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Uma estrada ruim até para carroças

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CAOS - DER informa que recuperação se dará após período das chuvas

A mancha de piche ficou no chão. É recente. Comprova que quem deveria recuperar a estrada passou por ali, mas não a consertou como deveria. É assim na RN -064, que liga os municípios de Ceará-Mirim e Santa Maria. O primeiro trecho dessa via, de Ceará-Mirim à comunidade de Umari, foi recuperado. Após essa porção da RN, os buracos permanecem como há muito tempo. A situação é tão precária que atrapalha não só carros, mas carroças e também o tráfego de animais.

O motorista Genildo Bernardo da Silva, 42 anos, sempre passa pelo local e afirma que na região não há local pior para trafegar. “Está ruim mesmo”. Segundo ele, os problemas na estrada vem de muito tempo e não foram consertados apesar da recente reforma pela qual a estrada passou.  Outro que aponta a dificuldade para trafegar é um carroceiro, o agricultor Luiz Gonzaga de Lira, 35 anos. “Para essas bandas de cá ninguém consertou”.

Seguindo pela estrada, os problemas só aumentam. No caminho para Santa Maria há uma ponte sobre o rio Camaragibe, pouco depois da entrada para Ielmo Marinho. No local, os carros têm de desviar de buracos para passar, o que faz com que invadam a contramão, um risco caso outros veículos estejam trafegando pelo trecho na mesma hora.  A junção da ponte à estrada também está prejudicada. No sentido Santa Maria – Ielmo Marinho, do lado esquerdo (entrada da ponte)  há uma falha entre a RN e a via suspensa.

Ainda nas imediações da ponte não há acostamentos ou sinalização adequada. Mais à frente, um agricultor, Severino Justino da Silva, 59, explica que a situação está de tal maneira que até para conduzir “carro-branco” (seu boi) está difícil. “Aqui está ruim até para os bichos andarem”. Depois dele, dois garotos comprovam a dificuldade. Numa carroça, carregando um tambor de água, a dupla tem de evitar a estrada porque a via e seus buracos podem virar o reservatório. “Se botar em cima, vira”.  A., 17 anos, explica que os carros às vezes ameaçam a segurança de quem passa. Ao tentar desviar das falhas eles acabam indo na direção de ciclistas, carroceiros e pedestres. 

O DER reconheceu os problemas no trecho e explicou que aguarda a passagem do período chuvoso para concluir a ação de recuperação da estrada. A importância dessa RN reside no fato de abreviar uma ida a Natal para aqueles que estão vindo pela BR-304 e precisam, por exemplo, se dirigir ao litoral. O atalho reduz em pelo menos 30 quilômetros o percurso. Atualmente  deixa de valer a pena.

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