quinta-feira, 28 de março, 2024
31.1 C
Natal
quinta-feira, 28 de março, 2024

Uma final de Copa do Mundo comandada por mulheres

- Publicidade -

O Mundial Feminino chega ao fim neste domingo, com o duelo entre Estados Unidos e Holanda, tendo como um dos destaques as técnicas das duas seleções. Embora o torneio seja de mulheres, os homens ainda são maioria no comando das equipes. Por isso, o feito da britânica (que comanda os EUA) Jill Ellis e da holandesa Sarina Wiegman se torna ainda maior, já que apenas nove das 24 seleções foram comandadas por mulheres no Mundial. O jogo para determinar qual delas irá ficar com o título acontece hoje, às 12 horas, no Parc Olympique Lyonnais,  na França.

Favoritas ao título, a seleção dos Estados Unidos vem realizando uma campanha irrepreensível


Favoritas ao título, a seleção dos Estados Unidos vem realizando uma campanha irrepreensível

Além das duas finalistas, também foram comandadas por mulheres as seleções da França, Itália, Alemanha, África do Sul, Escócia, Japão e Tailândia. Dos nove, cinco times avançaram para as quartas de final. A única vez que duas seleções chegaram na decisão tendo ambas mulheres no comando foi em 2003, quando Alemanha e Suécia decidiram a competição. Desde então, sempre uma mulher esteve na decisão.

Ellis é britânica, mas foi morar nos Estados Unidos na década de 80 justamente para jogar futebol. Após pendurar as chuteiras, trabalhou nas divisões de base do futebol norte-americano, se tornou assistente do time principal e, em 2014, assumiu o comando da seleção. No ano seguinte, conquistou o Mundial e se mantém no cargo deste então.

Sarina Wiegman, por sua vez, defendeu a seleção holandesa entre o fim da década de 80 até o começo dos anos 2000. Após a aposentadoria, se aventurou como treinadora, conquistou alguns títulos na Holanda e se tornou assistente técnica da seleção holandesa em 2014. Permaneceu no cargo até 2017, quando assumiu o comando do time e, seis meses depois, conquistou a Eurocopa e se tornou uma referência em seu país.

Os Estados Unidos e a Holanda chegam na decisão com sentimentos bem distintos. As norte-americanas são favoritas pela tradição e campanha que fizeram. Dentre outros feitos, aplicaram a maior goleada da história do torneio – 13 a 0 sobre a Tailândia. Já as holandesas também apresentaram um excelente futebol, mas, embora fossem uma das potências europeias, não apareciam entre as favoritas para chegar na decisão.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas