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Universidade de Oxford inicia testes de ivermectina para tratamento da covid

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Um dos medicamentos que tem causado mais controvérsia no enfrentamento à pandemia da covid-19, a Ivermectina será alvo de estudos pela Universidade de Oxford, do Reino Unido. O anúncio foi feito na noite da terça-feira (22) e faz parte de um estudo apoiado pelo governo britânico que busca auxiliar a recuperação de pacientes em contextos não hospitalares.
Estudo já analisou sete medicamentos
Defendida por especialistas para o tratamento da covid, a ivermectina já teve estudos laboratoriais que resultaram na redução da replicação do vírus. Esse foi um dos pontos ressaltados pela universidade antes de iniciar o estudo, mas acrescentou que a análise ainda teve universo pequeno, apesar de confirmar que administrar o medicamento antecipadamente poderia reduzir a carga viral e a duração dos sintomas em alguns pacientes com quadros leves de covid-19.

Batizado de ‘Principle’, o estudo britânico demonstrou em janeiro que os antibióticos azitromicina e doxiciclina são ineficientes de maneira geral em estágios iniciais da covid-19.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e reguladores europeus e norte-americanos já se posicionaram contra o uso da ivermectina em pacientes com a doença, mas o medicamento está sendo utilizado para tratar a covid em alguns países, incluindo a Índia e o Brasil. Em Natal, o prefeito de Natal, Álvaro Dias, é um dos defensores e, inclusive, fez distribuição do medicamento através do Poder Público.

“Ao incluir a ivermectina em um estudo de grande escala como o ‘Principle’, esperamos gerar evidências robustas para determinar o quão eficiente o tratamento é contra a Covid-19, e se há benefícios ou prejuízos associados ao seu uso”, afirmou Chris Butler, um dos líderes da pesquisa.

Apesar de ser considerado um medicamento com poucos efeitos colaterais, a Ivermectina não deve ser utilizada em nenhuma hipótese por pacientes com condições graves do fígado ou que tomem o medicamento anticoagulante varfarina. No estudo, esse grupo será retirado. O medicamento é o sétimo a ser testado no Principle e está atualmente sendo avaliado ao lado do remédio antiviral favipiravir.

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