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Vacina da Pfizer está aprovada pela UE

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A autoridade de saúde da União Europeia aprovou ontem a vacina Pfizer-BioNTech, iniciando uma maratona logística para distribuir o imunizante ainda esta semana.
A UE deve sancionar o acordo, provavelmente amanhã, abrindo as portas para a próxima etapa – as primeiras vacinações no continente. Muitos países, incluindo Itália, Espanha e Alemanha, dizem que iniciarão suas campanhas de vacinação no domingo.
A Alemanha já preparou centros de vacinação em massa em campos de futebol e antigas estações de ônibus. “O principal objetivo de nossa campanha de vacinação é proteger os mais fracos”, disse o ministro da Saúde alemão, Jens Spahn.
Mas o lançamento pode ficar um pouco desencontrado no continente A Dinamarca, por exemplo, disse que as primeiras doses não serão viáveis até janeiro. Outros países lutam para instalar os freezers necessários para armazenar a vacina Pfizer/BioNTech. Outros discutem sobre quem as receberá primeiro.
Para complicar ainda mais a situação, uma variante altamente contagiosa do novo coronavírus surgiu na Inglaterra e levou muitos países europeus a bloquear viajantes do Reino Unido, embora os cientistas digam que ela já atingiu o continente.
A compra de vacinas na Europa tem sido um assunto centralizado pela Comissão Europeia, que já fechou contratos para 1,3 bilhão de doses de laboratórios diferentes em vários estágios de desenvolvimento.
A UE receberá 200 milhões de doses da vacina Pfizer-BioNTech, com opção de compra a mais de 100 milhões. A UE também comprou mais 80 milhões de doses da vacina Moderna, com opção de solicitar mais 80 milhões.
Mas as outras vacinas que UE tem apostado estão mais atrasadas no desenvolvimento, enfrentando problemas. Após um revés, uma vacina que está sendo criada pela empresa francesa Sanofi provavelmente não estará pronta até o final de 2021.
Contando apenas as vacinas Moderna e Pfizer, adquiridas na primeira rodada, a UE tem doses suficientes para 60% da população. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que o limite de pessoas vacinadas terá de chegar a 70% para acabar com a pandemia. 
No Brasil, ontem, aa Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, que concedeu a certificação de boas práticas à fábrica da farmacêutica Sinovac na China onde será produzida a matéria-prima da Coronavac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pela empresa asiática em parceria com o Instituto Butantan.
O certificado é obrigatório para um eventual registro da vacina no Brasil. O pedido de registro, porém, ainda depende da divulgação de resultados de eficácia do imunizante pelo Butantan, o que foi prometido para a próxima quarta-feira, 23.
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