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Vacinas da AstraZeneca chegam ao Brasil

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Chegaram ontem ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, os dois milhões de doses da vacina contra covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca. A carga foi importada da Índia após uma negociação diplomática que se estendeu por uma semana. O Brasil esperava contar com essas doses desde o domingo, 17.
Doses da vacina chegam trazidas da Índia em voo comercial da companhia Emirates e serão destruídas aos estados a partir deste sábado
#SAIBAMAIS#O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou que as vacinas começarão a ser distribuídas aos Estados hoje, no fim do dia. O prazo dado pelo ministro é que, em 24 horas após o início da distribuição, as doses cheguem a todos os Estados. Em razão da situação considerada crítica, o Amazonas terá prioridade.
As doses foram trazidas da Índia em voo comercial da companhia Emirates, que chegou às 17h27. O Brasil chegou a planejar um voo comercial da Azul para trazer o carregamento, mas o plano acabou revisto após a mudança no cronograma de entrega. Acompanharam o recebimento dos lotes o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, junto com os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Fábio Faria (Comunicações), além do embaixador da Índia no Brasil, Suresh Reddy.
As doses seguiram para o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, onde chegariam por volta das 21h. Apenas parte da imprensa pôde acompanhar o desembarque das vacinas em São Paulo. A administração do aeroporto bem como o Ministério da Saúde justificaram que, por questões sanitárias e de segurança, apenas fotógrafos e cinegrafistas teriam acesso a Pazuello e à área de desembarque das vacinas. 
As doses que chegaram ontem devem integrar a primeira rodada de aplicações do Plano Nacional de Imunização (PNI). Até agora, foram distribuídas para aplicação 6 milhões de doses da Coronavac, imunizante da Sinovac desenvolvido em parceria com o Instituto Butantan.
O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para fazer um agradecimento ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, pelas tratativas necessárias ao envio dos 2 milhões de doses de vacinas desenvolvidas pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. 
“Primeiro Ministro Narendra Modi. O Brasil sente-se honrado em ter um grande parceiro para superar um obstáculo global. Obrigado por nos auxiliar com as exportações de vacinas da Índia para o Brasil”, escreveu Bolsonaro. A mensagem foi publicada, primeiro, pela manhã, no Twitter, e à noite, após a aterrissagem da aeronave que trouxe as vacinas, no Facebook.
A remessa dos produtos ocorreu 13 dias após o presidente Jair Bolsonaro enviar uma carta ao líder indiano pedindo para que as doses fossem liberadas com urgência para o Brasil. O governo brasileiro chegou a preparar um avião para ir à Índia buscar o carregamento.
O governo indiano, no entanto, não autorizou a exportação das vacinas antes do início da imunização local, em 16 de janeiro. Quando as remessas foram autorizadas, o Brasil ficou de fora da primeira leva de destinos.
A carga vinda da Índia foi transportada em voo comercial da companhia Emirates. Após os trâmites alfandegários, seguirá em aeronave da Azul para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio. De acordo com a Fiocruz, assim que chegarem à instituição, as vacinas passarão por checagem de qualidade e segurança, além de rotulagem, com etiquetagem das caixas com informações em português. A previsão é que esse processo seja realizado até manhã de sábado (23) por equipes treinadas em boas práticas de produção. As vacinas devem ser liberadas para distribuição no período da tarde.
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