sábado, 20 de abril, 2024
25.1 C
Natal
sábado, 20 de abril, 2024

Vai que é tua, Minhoca!

- Publicidade -

Qual a explicação para o fato de a imprensa esportiva do país cujo futebol é o mais laureado do mundo ter um desprezo tão grande pela nomenclatura dos nossos ídolos?   Como justificar o contingente incalculável de jogadores com apelidos os mais estranhos e às vezes até depreciativos, como  a mais recente contratação do Flamengo vindo de Ipatinga, o atacante Walter Minhoca? Ora, se o Rubro Negro da Gávea não conta com nenhum outro Walter no seu elenco, por que acrescentar o minhoca ao seu nome? Parece até que nossos coleguinhas têm o culto ao inusitado ao insistirem com a alcunha adicional que carrega o promissor atacante mineiro. Ao persistir com o “minhoca”, se der um estalo e o futebol do rapaz chegar às alturas, deve ser uma graça num Fla x Flu decisivo o gol salvador de Walter Minhoca. O negócio é torcer para que o jogador não chegue à Seleção Brasileira. Já pensaram, numa decisão do Mundial, o Galvão Bueno gritando “vai quer é tua,  Minhoca!”

Erros & erros

A edição da Placar que está circulando, na página 10 relaciona as erratas cometidas pela revista na publicação do (excelente) Guia do Brasileiro/06. São mais de 20 erros, plenamente aceitáveis quando se lida com milhares de números. Faço essa observação porque, sempre aparece um mal-amado criticando a coluna porque às vezes comete algum deslize. Vai pentear macaco.

Estrelas no escudo

Qual o critério que os clubes usam para colocar estrelas no escudo de suas camisas? Agora já se sabe que a Fifa não se intromete no assunto, deixando a critério de cada agremiação. O Vasco, que tem oito no seu, homegeia até o título carioca invicto de 1945, junta outros títulos e chega às oito estrelas. O São Paulo, coloca até o ouro olímpico de Ademar Ferreira da Silva.

Estrelas (2)

O ABC tem quatro estrelas no alto (os  títulos ganhos em 1954 nas quatro categorias), e uma estrela maior. Seria o caso de o Alvinegro homenagear a excursão aos três continentes, em 73, acrescentando uma estrela especial, e o América homenagearia a Taça Almir, a Copa do Nordeste, e o  vice da Série “B” em 96.

10º  jogo

Pelos meus cálculos, este jogo de logo mais ABC x Santa Cruz é o 10º no “Maria Lamas Farache”, com um balanço bastante equilibrado. São nove partidas, 4 vitórias, 3 derrotas e 2 empates. Dos 12 clubes filiados à  FNF e em atividade, ainda não jogaram no alçapão abecedista América, São Gonçalo, Macau, Baraúnas, Potyguar/CN e Santa Cruz, que  estréia hoje.

Desceram um batente

Não é extensa, mas começa a crescer a relação de jogadores que já brilharam na Série “A” e hoje jogam na “B”. Começa com o  potiguar Souza, tem Iranildo (Brasiliense), Fumagalli (Sport) Munoz (Paulista), Edmilson (Guarani), Jackson (Coritiba), Jámelli (Atlético Mineiro) e Adriano (CRB).

Olha o André aí

O Santos é a mais nova casa do armador André, ex-São Gonçalo, ex-Ceará e ex-América, ANDRÉ Oliveira de Lima, 21 anos (20/04/85). O jogador foi indicado pelo presidente do Iraty, Sérgio Malucelli, amigo pessoal de Luxemburgo. Ele chegou para o Santos  ontem.

Segundinha

A primeira reunião dos clubes a princípio interessados em participar do Campeonato da Segunda Divisão – a Segundinha, deixou os dirigentes da FNF animados, embora somente dois ou três estejam confirmadíssimos. Um deles é o Cruzeiro de Macaíba, o mais antigo clube da Grande Natal.

Matando as saudades

Orlando Azevedo me manda e-mail pra dizer que, para as pessoas que acompanham futebol desde o tempo do “JL”, o grande mérito do livro “Da Bola de Pito ao Apito Final” é transportar o leitor para um passado romântico do tempo de Jorginho, Saquinho, o cracaço Véscio, Ribamar, Miro, Berilo, Jácio, Gilvandro. “Avancei noite a dentro, entrei pela madrugada lendo e relembrando essa turma”, diz Orlando.

Capoeira

Palmas para a turma que faz a banda Axé Obá, referência na categoria afro-axé. O grupo faz um trabalho social muito bonito dando aulas gratuitas de Capoeira às comunidades carentes da Grande Natal às segunda e sexta-feiras. Contatos 3201-2213 ou 8836-1333.

Frase

“Se o elenco for  forte, coloque o time no ataque. Se for fraco, defenda-se”. (Do sempre lembrado João Saldanha, quando o jovem treinador, Valdir Espinosa perguntou a ele como agir quando assumir a direção técnica de um clube).

Cumprir tabela

A pior coisa para uma equipe é jogar cumprindo tabela. É o que ocorre hoje com o Santa Cruz, ao enfrentar o ABC no “Frasqueirão” logo mais à noite. Como o adversário não precisa ganhar nem perder, é moleza pro ABC.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas