quarta-feira, 24 de abril, 2024
28.1 C
Natal
quarta-feira, 24 de abril, 2024

Valores teriam abastecido campanhas

- Publicidade -

Gledson Maia não sabe ao certo quanto chegou a faturar com as fraudes no Dnit. Contudo, revelou que a divisão dos 4% arrecadados nos contratos era de 70% para João Maia, 15% para Fernando Rocha e 15% para ele. Além deles, também havia um pagamento mensal de R$ 15 mil a um familiar do então ministro dos Transportes Alfredo Nascimento. O familiar residia em Natal durante o período das fraudes e o próprio Gledson Maia chegou a efetuar os pagamentos pessoalmente. No período próximo à campanha eleitoral de 2010, no entanto, 100% do valor arrecadado era repassado a João Maia, sob a justificativa de que se tratava de um empréstimo e que os valores seriam devolvidos posteriormente.

#SAIBAMAIS#Mesmo sem afirmar quais os valores totais desviados com o esquema de corrupção, Gledson Maia citou casos específicos na delação. Em um deles, o sobrinho de João Maia disse que seu tio tomou emprestado R$ 400 mil do dinheiro que era guardado em um flat do então deputado, no bairro de Petrópolis, oriundos da parte que cabia ao delator no esquema. O dinheiro supostamente teria sido utilizado em campanha política e nunca devolvido a Gledson Maia.

Em planilha apreendida durante a operação, estava discriminado um valor de R$ 900 mil. Gledson Maia explicou que se tratava de um débito de parte dos 4% referentes à obra de uma empresa investigada. Além disso, o delator também relatou pagamentos de R$ 253 mil por um construtor diretamente a João Maia, em Brasília e presenciado por Gledson Maia, além de pagamentos em outra construtora no período de campanha, sendo o maior deles de R$ 100 mil. Os valores, segundo o sobrinho do ex-deputado federal, seriam utilizados na campanha política.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas