Marcos Lopes
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A opção do árbitro de chamar para ele a decisão sobre marcação ou não pênalti, mesmo tendo a tecnologia do VAR à disposição não está errada. Mesmo com o fantástico aparato eletrônico é do árbitro central a decisão final sobre utilizar ou não o VAR e seguir ou não o que a imagem mostrar. Foi o que aconteceu na estreia do Brasil que ficou no empate em um gol com a Suíça.
VAR 1
O protocolo da FIFA impede que um árbitro peça revisão para lances interpretativos, como foram os dois lances polêmicos no jogo do Brasil. O empurrão em Miranda dentro da área no gol da Suíça e o que reclamam pênalti em Gabriel Jesus, que na minha interpretação foi lance normal. Houve o contato, mas o atacante acabou forçando demais.
VAR 2
Cabe ao árbitro central solicitar a revisão de um lance e nesse caso, ele coloca uma das mãos sobre o ouvido para indicar que está consultado o árbitro assistente de vídeo. Se o árbitro central entender que precisa revisar determinada jogada que ocasionou dúvida, ele faz um gesto com as duas mãos desenhando um retângulo.
VAR 3
O árbitro central pode definir o lance apenas com as informações dos auxiliares de vídeo ou consultando o monitor que fica à margem do gramado para formar a sua convicção do lance.
VAR 4
A tecnologia não vai acabar com a polêmica no futebol, mas sem nenhuma dúvida vai ajudar e muito o trabalho dos árbitros, naqueles casos específicos onde o VAR pode ser acionado pelo árbitro de campo.
Nove brasileiros no lance
Revejam o lance do gol da Suíça, eram 9 jogadores do Brasil na área. Não pode permitir que um cara chegue para finalizar, e mais, bola na pequena é do goleiro cara! Alisson não saiu, não gritou. Era para ter saído “rasgando” para cima de todo mundo.
Não jogou bem
Atuação do Brasil na estreia ficou abaixo do que se esperava, não repetiu as boas atuações dos amistosos, com Neymar disperso e com Tite errando nas substituições que fez, especialmente com a entrada de Renato Augusto que até outro dia corria risco de ser cortado da seleção.
Não é desesperador
Que o empate e a atuação do Brasil foram frustrantes é verdade, mas não entendo como nada desesperador. A Suíça era o mais complicado, a Costa Rica que o Brasil enfrenta amanhã e depois a Sérvia não serão entraves para a classificação. E para finalizar, suposto erro de arbitragem serve para justificar o placar, mas não o desempenho e o jogo muito abaixo que o Brasil fez na estreia.
Previsível
Penso que o ABC está se tornando um time muito previsível, com poucas variações mesmo quando joga completo com todos os titulares. Ranielle Ribeiro precisa reencontrar o melhor futebol e deixar de ser previsível. Jogo de sábado contra a Juazeirense não vai ser fácil, e cá para nós, um acesso para a Série B pesa mais, vale muito mais, é muito mais importante para a estrutura de um clube como ABC do que um título da Copa do Nordeste.
Resultados paralelos
Apesar da derrota para o Globo, os resultados paralelos da última rodada da Série C não mexeram com a posição do ABC que segue na terceira posição do G4 e mais do que nunca precisa no mínimo no mínimo mantê-la contra a Juazeirense. O que significa no meu entendimento não poupar ninguém, e colocar o que tem melhor e mais forte para enfrentar os baianos.
Fazendo história
O Atlético Acreano segue fazendo história no Brasileiro, liderança isolada do grupo A com 20 pontos e com um aproveitamento que chama atenção, de seis vitórias e dois empates.
Crescendo
Sob o comando de Higor Cesar, a Águia de Ceará-Mirim conseguiu sair da zona de rebaixamento, e domingo dentro de casa tem a obrigação de despachar o Remo que vem no desespero para se afastar ainda mais da parte de baixo da tabela.
Estadual Sub-15
ABC x Santa Cruz decidem nesta quarta-feira o Campeonato Potiguar Loterias Caixa Sub-15, três da tarde no estádio Frasqueirão. Ninguém tem vantagem e caso termine empatado no tempo regulamentar, decisão vai para os pênaltis. A torcida terá acesso ao estádio mediante a entrega de um quilo de alimento não perecível.
