quinta-feira, 28 de março, 2024
30.1 C
Natal
quinta-feira, 28 de março, 2024

Varejistas esperam vendas maiores para o fim de ano

- Publicidade -
Apesar da lenta recuperação da economia ao longo de 2018, há uma percepção mais otimista sobre os resultados do varejo para este fim de ano. Uma pesquisa feita com empresários do setor em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que para quatro em cada dez (43%) comerciantes as vendas no período devem ser melhores na comparação com 2017. Além desses, 32% dos empresários acreditam que as vendas se manterão no mesmo patamar e apenas 9% esperam um desempenho pior — uma queda de 12 pontos percentuais em relação a 2017. O número dos que não souberam responder cresceu 15%.
No RN, porém, lojistas estão apreensivos em decorrência do não pagamento do décimo terceiro do funcionalismo público estadual
No RN, porém, lojistas estão apreensivos em decorrência do não pagamento do décimo terceiro do funcionalismo público estadual

Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, há sinais claros de retomada na confiança do empresariado brasileiro, que já enxerga um fim de ano bastante promissor. “Tradicionalmente, o varejo registra um crescimento nas vendas neste período. Embora o cenário econômico ainda esteja pouco aquecido, o Natal é a data mais importante para os setores de comércio e serviços, por essa razão, os empresários seguem animados”, analisa.

A pesquisa mostra ainda que pouco menos da metade (46%) dos entrevistados se prepararam ou pretendem preparar a empresa para o Natal — um aumento de 10 pontos percentuais em relação a 2017. Por outro lado, 44% afirmam não ter um plano especial para o seu comércio no fim de ano. Dentre os que se planejaram para o Natal e Ano Novo, as principais estratégias mencionadas são ampliação do estoque (50%), diversificação de produtos e serviços (34%) e investimento na infraestrutura da empresa (20%).

Em contrapartida, os empresários que não pretendem fazer alguma ação específica no período justificam que não enxergam necessidade de investir, sobretudo por não ver aumento significativo na demanda (45%). Além disso, 21% alegam falta de dinheiro e 9% estão desanimados com o resultado das vendas este ano.

Além de sondar as percepções do setor sobre as expectativas de vendas para o fim de ano, a pesquisa também investigou a intenção de contratar mão de obra para as festas de Natal e Ano Novo. O levantamento mostra que a expectativa de reação da economia ainda não reflete na criação de novos postos de trabalho no curto prazo. Apenas 20% dos comerciantes já contrataram ou irão contratar mão de obra extra para reforçar o quadro de trabalhadores nesse período – sejam eles temporários, informais, efetivos ou terceirizados.

Em números absolutos, a previsão é de que aproximadamente 35,1 mil vagas sejam criadas no período. Para 83% desses comerciantes que contrataram ou pretendem contratar, o principal motivo é suprir a demanda aquecida no período do fim de ano. Os que não pretendem reforçar as equipes com novos profissionais somam 70% da amostra, dos quais 47% justificam não perceber um aumento expressivo no movimento que justifique contratar mais.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas