Os efeitos da venda dos ativos da Petrobras para a economia do Rio Grande do Norte concentraram os debates em dois dias sessões remotas da Assembleia Legislativa. O deputado Hermano Morais disse que a decisão da Petrobras “foi de uma posição pequena, mesquinha, e em prejuízo do Rio Grande do Norte” e lamentou que ocorreu o que mais se temia, embora a empresa tivesse comunicado à governadora Fátima Bezerra (PT) que não deixaria o RN.
#SAIBAMAIS#Já o deputado José Dias (PSDB) apresentou uma visão diferente sobre a decisão da Petrobras, ao destacar que a Refinaria Clara Camarão, situada no município de Guamaré, não será fechada, mas vendida. ‘Há um equívoco muito grande, a verdade é que o desmonte e a quase destruição da Petrobras foi feita no governo do PT”.
Segundo José Dias, a desestatização da refinaria Clara Camarão “será a salvação para o Rio Grande do Norte, porque uma empresa privada que tem interesse e capacidade de investimento, será um emprEendimento produtivo e rentável”.
Para o deputado Nelter Queiroz (MDB), a privatização da Cosern nos anos 90, é um exemplo do que a venda dos ativos da Petrobras pode trazer para o Estado. “Vejo o governo estadual batendo no governo federal, politicando, bobagem, a Cosern hoje está melhor do que no passado, paga muito dinheiro de impostos ao Estado”.
Enquanto isso, o deputado Francisco do PT se reportou à passagem do presidente Bolsonaro na sexta-feira (21), quando tinha a expectativa dele anunciar algo importante para o Rio Grande do Norte, “mas não disse nada”. Para o deputado petista, ocorreu o pior, porque “três dias depois recebemos um presente de grego, uma paulada na economia do RN, que é o anúncio da saída da Petrobras”.
