O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte, Glauber Rêgo, publicou resolução proibindo a venda e consumo de bebidas alcoólicas durante a eleição no estado. Com isso, ficou impedida a comercialização que havia sido autorizada em rede de supermercados por efeito de liminar. A decisão teve validade imediata.
#SAIBAMAIS#Na resolução, o presidente do TRE justifica que “o voto consciente deve ser fortalecido em prol processo democrático” e, como a bebida afeta a capacidade de discernimento das pessoas, o consumo deve ser evitado. Além disso, o presidente do TRE também argumentou que o consumo de bebidas alcoólicas, no dia das eleições, comumente acarreta transtornos e compromete a boa ordem dos trabalhos eleitorais.
“A existência da proibição da venda e consumo de bebidas alcoólicas em eleições anteriores mostrou eficácia, reduzindo o número de notícias formalizadas e ocorrências relacionadas ao desrespeito aos eleitores e mesários nos locais de votação”, disse o presidente do TRE na resolução.
Pelo posicionamento do TRE, ficou proibida a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em bares, lanchonetes, quiosques, trailers, restaurantes, estabelecimentos congêneres e demais locais abertos ao público situados no Rio Grande do Norte, até as 18h do domingo. Em caso de descumprimento, a Polícia foi orientada a fechar o estabelecimento e o responsável responderá por crime eleitoral.
Durante a manhã o movimento de eleitores na Unp da Roberto Freire que votam em trânsito foi grande. Das 22 urnas do local, duas são voltadas exclusivamente para o voto em trânsito. “Estamos com atenção especial com esse grupo de eleitores porque nem todos chegam informados aqui. Por exemplo, quem é eleitor do RN mas está fora da sua cidade vota para todos os cargos. Mas quem é de fora do estado, não. Vota só para presidente. Nem todos os eleitores chegam aqui informados”, comenta Adriano, supervisor do TRE-RN.
Fora essa atenção especial, Adriano diz que a eleição no maior colégio eleitoral do RN está dentro da normalidade. “Estamos atentos às irregularidades, como propaganda irregular. Na rua teve gente com bandeira, conversamos com as pessoas e eles entenderam que a distância para esse tipo de manifestação é de 200 metros”, informa o supervisor.
