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Vendas ainda esperam incremento

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MILHO - A procura já é grande e vendedores comemoramDepois de mais um jogo do Brasil pela Copa do Mundo 2006, é chegada a véspera do São João. Vários pontos da cidade estão mais do que coloridos com as vendas de produtos para esta festa, mas as vendas não estão correspondendo às expectativas dos comerciantes. Produtos como roupas típicas, alguns fogos de artifício e as fogueiras são as que menos alcançam o que os vendedores esperavam vender e são superadas, no geral, pelas vendas de artigos verde e amarelo.

As fogueiras estão sendo esquecidas. Na avenida Prudente de Morais, próximo ao Corpo de Bombeiros, com três vendedores e cerca de 200 fogueiras – trazidas por três caminhões – a espera é que hoje quase tudo seja vendido, pois ao longo da semana, pouco foi levado. Os vendedores acreditam que separar de chover, as fogueiras serão vendidas.

As vendas de roupas típicas, chapéus e fogos de artifício, também estão com saída menor do que o esperado, sendo muito superada pelos artigos da Copa, que são comercializados nas mesma bancas. Na avenida Antônio Basílio, próximo ao Hiper Bompreço, são inúmeras as barracas com fogos variados, camisas da copa ou de São João – masculina -, chapéus, vestidos, ou com bandeirinhas verde e amarela. Para os vendedores, como Feuchtersleben Junior da Rocha, a expectativa é que até o fim do mês, quando devem encerrar as vendas, é que entre 70% e 80% dos produtos que estão comercializando sejam levados.

“O que mais saí são as bandeiras, camiseta do Brasil, que está em torno de R$25,00 e 30,00 e vestido, o que dá pra tirar entre R$300,00 e 400,00 por dia. Espero, entretanto, que aumente ainda hoje”, conta o vendedor Luís.

Apesar das vendas dos produtos de São João estarem sendo ofuscados pela Copa, algo ainda parece estar saindo bem. O milho, produto básico para várias comida típicas desta época, já está com a venda bastante alta.

As vendas do local são principalmente tomados por comerciantes da Ceasa que estão vendendo a mão (50 espigas) do milho por R$10,00, ou cinco espigas por R$1,00.

O vendedor José Augusto, por exemplo, relata que desde segunda-feira vende cerca de cinco à seis mil espigas por dia. “Trouxe 50.000 neste tempo e o caminhão está constantemente descarregando e buscando mais”, conta ele, que espera que até hoje o movimento ainda aumente.

Outro vendedor, o jovem Adriano de Oliveira, que começou a vender este ano e apenas na quarta-feira, com dez mil espigas já vendeu a metade e espera um incremento nos próximos dias. Dependendo dos compradores que elogiam a qualidade do milho este ano, como Marcondes Dantas, a quantidade do produto vendido será ainda crescente.

Todos os anos, a família de Marcondes, com cerca de 20 pessoas, se reúnem e com as 150 espigas que compram fazem toda a diversidade de comidas típicas. “Esse ano o preço e a qualidade do milho estão melhores e vamos comemorar o São João tradicionalmente”, diz ele.

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