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Vendas de veículos novos em abril batem recorde

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COMÉRCIO - Segundo a Fenabrave RN, o crescimento das vendas de veículos este ano ficarão em 19%

Os resultados dos emplacamentos de veículos novos em abril representaram recordes para o Rio Grande do Norte. Pela primeira vez, em pelo menos seis anos, o mês registrou crescimento sobre março. No quadrimestre, o número de emplacamentos chegou a 21,2 mil, maior marca em sete anos.

Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e, na prática, representam as vendas de veículos novos, desde carros de passeios a tratores e motos. Segundo as informações da entidade, em abril foram vendidas 5.693 novas unidades, 24,5% a mais do que o mesmo mês de 2007 e 14,4% do que março deste ano – um percentual que vinha se mantendo negativo desde 2003. Deste volume, 52,9% eram veículos comerciais leves (particulares) e utilitários (picapes, etc). Outros 43,5% foram motocicletas. Em nível nacional, a Fenabrave também considerou abril o melhor mês da história.

O outro recorde é registrado em relação ao primeiro quadrimestre deste ano. Foram vendidas 21.206 unidades no estado, 29,3% a mais do que o intervalo entre janeiro a abril de 2007. Considerando o mesmo período, a venda de comerciais leves e de motos cresceu 30,2% e 27,9%, respectivamente. O presidente da representação estadual da Fenabrave, Ricardo Shelman, confirma os recordes e prevê que o crescimento médio das vendas de carros no estado fiquem em 19% este ano. “Os resultados têm sido melhores do que estávamos prevendo”, comenta. Questionado sobre a relação desse crescimento com o aumento das dificuldades no trânsito de Natal, Shelman admite: “De fato, esse crescimento assusta”. Ele diz que, embora a responsabilidade de sanar esses problemas seja do poder público, a Fenabrave RN está disposta a ajudar se requisitada.

Cautela

O economista Cláudio Barbosa lembra que, antes de comprar um veículo, o consumidor deve avaliar sua real necessidade e planejar como o novo bem será pago. O primeiro passo, contudo, é buscar um produto de qualidade e boa procedência. A leitura dos contratos envolvidos é outro procedimento que deve ser adotado. Quando for escolher a forma de pagamento, a melhor opção é reduzir ao máximo o número de parcelas, para evitar os juros. O risco de não ter dinheiro o suficiente para pagar a prestação deve ser anulado com a formação de uma poupança. “As palavras de ordem são cautela, poupança e planejamento”, ensina o economista.

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