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Vendas do varejo fecham primeiro trimestre de 2022 em alta no RN

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O volume de vendas do comércio varejista no Rio Grande do Norte cresceu 0,9% em março, quando comparado com o mês anterior. Com esse resultado, o estado fechou o primeiro trimestre de 2022 em alta, especialmente por conta do desempenho de fevereiro, que foi positivo em 4,2%. Os números positivos repetem-se no índice da receita nominal de vendas do varejo. O crescimento de março para fevereiro, que já havia registrado alta de 4,8%, foi de 2,2%, fechando também em alta o primeiro trimestre do ano.
Em termos do comércio varejista ampliado, o resultado mensal foi contrário, com queda de 0,2%, mas com sinalização positiva em relação ao ano anterior, subindo 2,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Podemos dizer que o crescimento de 2,3% nas vendas do varejo ampliado potiguar em março foi surpreendente. Exceto o ano passado, que foi atípico, e 2018, março de 2022 teve o melhor desempenho de vendas em cinco anos. Isso quer dizer que tivemos no terceiro mês deste ano vendas melhores inclusive do que em 2019, no período pré-pandemia”, destacou o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.  
 Ainda segundo Queiroz, era aguardada uma reversão das retrações a partir de abril, pelo impacto dos saques emergenciais do FGTS e as vendas de Páscoa. “O desempenho do terceiro mês do ano surpreendeu ainda mais por ter se dado sobre uma base de comparação alta (em março de 2021 houve alta de 7,9% nas vendas) e isso aconteceu muito em virtude da retomada cada vez mais consolidada do setor de serviços que puxou para cima as vendas de setores como combustíveis, informática, artigos de escritório, roupas, calçados e tecidos”, concluiu o presidente do Sistema Fecomércio RN. 
O valor consolidado em março no RN segue a tendência nacional, com 19 das 27 unidades federativas em alta no período. O varejo no país cresceu 1% em março, apresentando o terceiro mês consecutivo de subida. Já março teve alta de 4% contra o mesmo mês do ano passado – no RN a subida foi de 1,7%.
Dessa forma, o setor fecha o primeiro trimestre com aumento de 1,3% na comparação com o mesmo período de 2021.  No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas apresentou aumento de 0,7% frente a fevereiro.
Para o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, a terceira alta consecutiva chama a atenção, já que não acontecia desde maio a outubro de 2020 (cinco meses consecutivos), período de recuperação do comércio após as grandes quedas registradas no auge da pandemia da Covid-19.
“A trajetória vinha sendo claudicante, irregular. Esses três meses de alta significam um trimestre forte, embora os crescimentos ainda não sejam homogêneos entre todas as atividades”, explica. Em março, o setor ficou 2,6% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020. No entanto, relembra Cristiano, a recuperação ainda não é difundida entre as atividades, já que seis setores estão abaixo do patamar pré-pandemia, e quatro, acima, considerando o comércio varejista ampliado.
Maioria das atividades pesquisadas registra alta 
Seis das oito atividades pesquisadas apresentaram alta. Destaque para o desempenho de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação e para outros artigos de uso pessoal e doméstico, com altas de 13,9% e 3,4%, respectivamente. 
Outros setores que apresentaram alta em março foram livros, jornais, revistas e papelaria (4,7%), combustíveis e lubrificantes (0,4%), móveis e eletrodomésticos (0,2%) e tecidos, vestuário e calçados (0,1%). Por outro lado, duas atividades diminuíram o volume: hiper,
supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-5,9%).
Na comparação com março de 2021, a alta de 4% no volume de vendas do comércio varejista atingiu sete das oito atividades. 
O maior crescimento foi no setor de tecidos, vestuário e calçados (81,3%), com a terceira alta consecutiva e, em março, deu a maior contribuição dentre todas as atividades.
Também tiveram alta expressiva na comparação com o ano passado as atividades de livros, jornais, revistas e papelaria (36,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,9%), equipamentos e material para escritório informática e comunicação (16,2%), móveis e eletrodomésticos (6,7%), combustíveis e lubrificantes (6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,5%).
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