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Vento que sopra

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Parece que o outono, que chegou domingo, trouxe uma brisa que pode amenizar o calorão que vem sufocando a economia do país e aliviar um pouco o sal salgado das últimas manchetes agravadas por estas histórias envolvendo a carne brasileira (boi, rango e porco) temperada pela Policia Federal.  Talvez tenhamos agora uma temporada de notícias mais leves ou mais “laites” como dizem os especialistas em modismos. A inflação, gente, está diminuindo a força que vem derna dos tempos da ex-presidente Dilma. Meio da tarde de ontem eu ouvia no radinho de pilha esta manchete: “Prévia da inflação desacelera para 0,15% e é a menor para março em oito anos”.

Na véspera, havia lido na coluna de Miriam Leitão, de O Globo”, esta informação: “A intenção de consumo das famílias cresceu em março. Na pesquisa da CNC, a Confederação do Comércio, o indicado avançou 1,4%, para 78,2 pontos. A confiança continua se recuperando, mas de maneira lenta. A escala do índice vai até 200 e resultados abaixo de 100 indicam insatisfação com o momento atual. “

Para a cronista o consumidor brasileiro “sentiu um alívio nos meses com a inflação menor”. E cita que a liberação, por parte do Governo, dos recursos do Fundo de Garantia, contribuiu para “melhorar a disposição do consumidor”.

A manchete que eu ouvi no radinho de pilha se estriba na informação dada pelo UOL: “Prévia da inflação desacelera para 015%.”  A matéria começa assim:

“O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor – Amplo 15), considerado uma prévia da inflação oficial (IPCA), foi de 015% em março. É o menor índice para o mês de março em oito anos, desde 2009 (0,11%). O resultado mostra uma desaceleração em relação a fevereiro, quando o indicado havia registrado alta de preços de 0,54%. Em março do ano passado, o IPCA-15 foi de 0,43%. No acumulado de 12 meses, o índice ficou em 4,73%, abaixo dos 5,02% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores”

Esses dados são do IBGE e foram divulgados ontem. A matéria acrescenta ainda que a queda do preço do feijão ajudou na desaceleração da inflação. Do feijão, do frango e também das carnes.  Olheaí, gente – as carnes!

O editorial de ontem do jornal O Estado de São Paulo também trata dessa melhora no quadro da economia do país, do surgimento de uma certa confiança nos rumos de Brasília. Mas pede cautela. Está no título do editorial: “Mais confiança, com cautela”. Destaco alguns trechos, começando pelo começo:

– Consumidores e empresários continuam mostrando otimismo, ou menos pessimismo, em relação aos próximos meses, segundo pesquisas de entidades de representação do comércio e da indústria. Essa disposição, bem melhor que a apontada pelas sondagens na pior fase da retração econômica, é um dos ativos mais importantes do governo do presidente Michel Temer. Os planos de ajuste das contas públicas e de recuperação dos negócios serão executados tanto mais facilmente quanto mais prontamente reagirem o consumo e a atividade industrial.

– Apesar da atividade ainda fraca, os empresários mostram otimismo quando à demanda interna, às exportações e às compras de matérias-primas. O indicador relativo ao emprego continua em alta, mas permaneceu na área negativa de pontos. Nesse caso, pode-se falar de menor pessimismo.

– Movimento semelhante, de melhora, mas ainda no território negativo, foi registrado em pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC). A intenção de consumo das famílias aumentou 1,4% em março e atingiu 68,2 pontos. Mas a linha de indiferença, nesse caso, fica em 100 pontos. A disposição melhorou em relação ao mês anterior e a março de 2016, mas continuou mostrando um quadro de insegurança.”

Vamos confiar nesses bons ventos que começam a soprar por estas campinas. A economia ensaia melhoras. E a política?

Chuva

Em Cerro Corá, onde nasce o Potengi, foi registrada a maior chuva de terça-feira para o amanhecer de ontem: 92 milímetros. Será que o rio desceu com cheia?  As outras chuvas no Seridó foram em Bodó, 36, São José do Seridó, 8,4, Santana do Matos e Cruzeta, 7,5. No Sertão Cabugi: Lajes, 25, Angicos, 10, Pedro Avelino, 7, Fernando Pedroza, 6.
Região Oeste: Alto do Rodrigues, 47 milímetros, Assu, 27, Ipanguaçu, 20, São Rafael, 15, Itajá, 13,8, Mossoró, 9, Grossos, 89. No Agreste: Jandaíra, 18. Região Leste: Georgino Avelino, 11,5. Dados da Empar.

Mais chuva No Ceará, a Funceme registra chuvas em 74 municípios, a maioria concentrada no Litoral. Mas a maior chuva cearense foi no município de Barra, região do Cariri, sul do Estado: 70 milímetros.
Na Paraíba, a maior chuva foi em São José do Sabugi, no chamado Seridó paraibano: 47 milímetros. Faz divisa com Ouro Branco e Santana do Seridó, do lado de cá.

Revista Está marcado para o dia 30, de hoje a uma semana, o lançamento do número 50 da Revista da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras. Será na sede da ANL, coisa das 18 horas.

Livro Sábado, 25, às 10 horas, no Hotel Holiday-Arena, onde acontece o Simpósio Brasileiro de Direito Previdenciário, será lançado o livro “Aposentadoria Especial em Juízo”, de autoria do juiz federal Carlos Wagner Dias Ferreira e do professor Jonas Eduardo Gonzalez Lemos.

O Poetinha

Deu na coluna de Lauro Jardim, de O Globo:
– A Fundação VM Cultural, administradora dos direitos de Vinicius de Moraes, está preparando a digitalização de 10,5 documentos originais do acervo do poeta.
– São cartas, manuscritos e fotos que já fazem parte do arquivo literário da Fundação Casa de Rui Barbosa. Com a digitalização, ficarão acessíveis ao público no site que já divulga a obra de Vinicius.
– A divulgação será aos poucos. O objetivo da família é oferecer material para fins educativos e organizar exposições digitais, que teriam curadoria de nomes como Ruy Castro e Eucanaã Ferraz.

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