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Verde e amarelo já chegam à vitrine

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Bandeiras, cornetas, gravatas, máscaras, chapeus, bonés, perucas, chaveiros e afins. Os produtos para a torcida do Brasil já começam a aparecer nas vitrines das lojas do centro da cidade e no mês de março foram responsáveis por puxar o crescimento nas vendas de quem se antecipou para oferecer esse tipo de produto. Nas lojas visitadas pela reportagem, o estoque começou a ser montado no início do ano, antes mesmo do carnaval e, embora tenham as cores verde e amarela, foram fabricados do outro lado do mundo, na China.

Adquiridos em São Paulo, os produtos chineses estão em meio a acessórios femininos de duas lojas de um mesmo dono, situadas nas avenidas João Pessoa e Rio Branco. “A gente tem de tudo um pouco aqui. O foco é o público feminino, mas para torcer temos produtos para todos os gostos”, explicou a gerente de uma das lojas, Jaedna Queiroz. Segundo ela, os produtos foram expostos na última semana de fevereiro, pensando no período do Carnaval. “Mas vendemos com mais força a partir de março”, relatou.
Jailza Queiroz, gerente de loja: cores do Brasil têm impulsionado a venda de bolas e acessórios
#SAIBAMAIS#Na filial da Rio Branco, a gerente Jailza de Sousa informou que produtos como bandeiras, chapeus e bolas tem saído mais. Com relação às restrições de marca recentemente divulgadas pela Fifa, ela disse não ver problemas. “Nossos produtos não tem nada da Copa. É tudo com as cores do Brasil”, disse.

Em ambos os casos, o crescimento nas vendas das lojas em março foi de cerca de 30%, avanço atribuído aos produtos verde-amarelos. “Já teve gente comprando da Paraíba, do Ceará, mas também de Assú, Mossoró e de outras cidades do interior do estado”, informou a gerente Jaedna Queiroz.

Segundo ela, a procura tem sido tão boa que alguns produtos já esgotaram no estoque. “Nós tínhamos uma cornetinha que acabou fazendo muito sucesso, de um jeito que já não temos mais nenhuma unidade para vender”, informou a gerente.

Copa tem “atropelos”, mas saldo é visto como positivo

Natal foi anunciada como uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo em 31 de maio de 2009. Envolvido nos esforços para garantir que a cidade sediasse o evento, Fernando Fernandes, ex-secretário extraordinário para Assuntos Relativos à Copa do Mundo 2014 (Secopa), foi um dos defensores da candidatura de Natal como um propulsor do desenvolvimento da capital potiguar. “Com todos o atropelos e dificuldades, computo a Copa com saldo positivo”, disse.

Embora defenda que boa parte dos investimentos previstos se efetivaram, girando em torno de R$ 3 bilhões, Fernandes admite que a perda de prazos afetou a vida dos natalenses e contribuiu para espalhar a descrença entre a população quanto ao sucesso do evento. “Independente de poderes estadual e municipal, estamos vivendo vários transtornos em consequência da perda de prazos”, avaliou o ex-secretário.

Fernandes ressalta entre os principais problemas as dificuldades na licitação da Arena, que chegou a ser deserta, a falta de obras de mobilidade, dentre as 15 previstas, e divulgação insuficiente do destino Natal. A devolução dos leitos pela Match também é considerada negativa. “Mas ficamos com um equipamento fantástico, um estádio multiuso, que pode abrigar todo o tipo de evento”, pontua.

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