Margareth Grilo – Repórter
A sessão ordinária na Câmara Municipal que aconteceu na manhã de hoje foi marcada com as falas dos vereadores sobre o afastamento da prefeita Micarla de Sousa. Raniere Barbosa (PRB), primeiro a falar, afirmou que “a Câmara permitiu o estado de caos de Natal, quando a bancada micarlista deu sustentação ao desgoverno da atual gestão”. O parlamento foi frágil, sim. Agora, vamos nos unir em defesa de Natal”. Raniere fez a defesa de um Pacto por Natal e disse que vai dar apoio ao novo prefeito, Paulinho Freire, que deve ser empossado até o final da manhã. “Não vamos ter uma bancada de situação e de oposição, vamos ter uma bancada por Natal”, afirmou o vereador do PRB.
Depois da notícia do afastamento de Micarla, aliados da prefeita criticaram a sua administração. O segundo a falar foi o vereador Adão Eridan (PR) apesar de ter dado sustentação à Micarla de Sousa por mais de três anos teceu críticas à adminsitração. “Era para ter sido afastada há dois anos. A cidade amanhece com novo prefeito, graças a Deus a justiça foi feita”, afirmou. O vereador disse ainda que vai dar apoio ao novo prefeito, paulinho Freire e à nova gestão a partir de 1º de janeiro de 2013. “Vou estar votando projeto em favor de Natal. Se for convidado para a bancada de situação, aceito, mas vou criticar quando houver erros”, salientou Adão.
#SAIBAMAIS#O vereador Fernando Lucena (PT) concordou com Raniere Barbosa de que o afastamento deveria ter sido há dois anos, quando a sociedade se mobilizou e pediu o impeachement, que terminou sendo rejeitado pelo Legislativo. “Houve omissão sim, e isso é muito ruim para a classe política. Quando o judiciário vem agir, é porque o legislativo foi omisso”, afirmou o vereador. Ele lamentou que Micarla tenha sido afastada sem direito de defesa. “Quem é eleito pelo voto tem que ser preservado até o último recurso. O mandato é soberano, qualquer poder tem que respeitar a soberania popular. Eu quero dizer que não estou feliz coisa nenhuma. Votei favorável no momento do impeachement, porque aqui nesta casa ela teria o direito à sua defesa e naquele momento a gente poderia estar salvando a cidade, agora é demagogia”, afirmou.
Atualizada às 13h41