Apesar da freqüente renovação de atletas na natação paraolímpica brasileira e, consequentemente, do Rio Grande do Norte, os “veteranos” deste esporte continuam “mandando” nas piscinas mundo afora, conquistando medalhas e quebrando recordes. É o caso do potiguar Genezi Andrade, um dos destaques da seleção brasileira de natação paraolímpica, que disputa o Campeonato Mundial da África do Sul.
O nadador da academia Tutubarão, de Natal, ganhou, anteontem, a quinta medalha consecutiva (200 metros livre) em campeonatos mundiais, feito nunca conseguido antes por nenhum atleta paraolímpico, segundo informou Zeca Vilar, ex-técnico da seleção brasileira e proprietário do Tutubarão. Outros atletas experientes também estão fazendo bonito no país da Copa do Mundo de Futebol 2010: Gledson Soares está na final em três provas e Adriano Galvão em quatro.
Segundo o técnico Rodrigo Vilar de Queiroz, “isso é mais do que merecido pela determinação e empenho desses atletas, que mostram que a idade nem sempre é empecilho”. A dupla de professores, Zeca e Rodrigo (pai e filho), ainda espera melhores resultados do trio do Tutubarão até o próximo dia 9, data prevista para o encerramento do Campeonato. “Eles são atletas muito dedicados e tenho certeza que vão conseguir mais medalhas para a seleção brasileira e para o nosso Estado”, completou Rodrigo.
A natação paraolímpica do Rio Grande do Norte ainda conta com nomes importantes na seleção canarinho. Casos do expoente, Clodoaldo Silva, pivô da polêmica envolvendo o CPB (Comitê Paraolímpico Brasileiro) e o CPI (Comitê Paraolímpico Internacional), que alterou a categoria do atleta, colocando-o num patamar mais competitivo (Clodoaldo saiu de S4 para S5, mas o CPB contesta a mudança), Edênia Garcia e Adriano Gomes.