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Via Costeira vai perder a ciclovia

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O projeto que prevê ampliar e restaurar a Via Costeira foi iniciado na manhã de ontem. A ciclovia e o canteiro de coqueiros darão lugar às faixas da rodovia alargada. A  previsão é de que hajam poucos transtornos para os motoristas.

Após o rebaixamento para a instalação de bocas de lobo, necessários para a drenagem do Centro de Convenções, será feita a ampliação e o recapeamento da avenida.

A obra é parte do projeto de restauração de eixos rodoviários e acessos, iniciado em novembro do ano passado, cuja pretensão é reformar 1130 km de rodovias em todo o RN. Além disso, a ampliação da Via Costeira será útil no sentido de absorver o incremento do fluxo de veículos esperado após a construção da ponte Newton Navarro, que unirá a Zona Sul de Natal à Zona Norte. “O tráfego já é intenso na avenida, e com a construção da ponte todo mundo da Zona Sul vai ter acesso à Zona Norte pela Via Costeira. E também, essa é uma via turística importante”, diz Caio Múcio da Rocha Pascoal, diretor de obras e operações do Departamento de Estradas e Rodagens (DER).

Ao final da fase de drenagem serão retirados o meio-fio, a ciclovia e o canteiro de coqueiros, localizados ao lado direito da rodovia no sentido Ponta Negra – Areia Preta. Durante a realização da obra, apenas a outra mão estará disponível, sendo que comportará o trânsito de ambos os sentidos.

Em frente ao Centro de Convenções será feita uma rótula que facilitará o acesso aos prédios e evitará transtornos no trânsito. “Assim quem vem de Ponta Negra pode ficar esperando protegido para entrar no Centro. Hoje aquela parte é um perigo”, justificou o diretor de obras e operações. Uma provável rótula também será feita onde hoje está instalado o semáforo que conecta a Via Costeira à entrada para o bairro de Mãe Luiza. Outro plano é de que haja um retorno no canteiro central a cada 2km, aproximadamente.

Estando estas modificações finalizadas e o trecho liberado, o sentido Areia Preta-Ponta Negra ficará interditado e o espaço restaurado, então mais largo, comportará o trânsito dos dois sentidos, até que o recapeamento esteja totalmente finalizado.

Caio da Rocha anuncia ainda a idéia de que uma ciclovia poderá ser feita posteriormente, mas esse plano ainda não tem início previsto. O assessor do Instituto de Desenvolvimento e Meio Ambiente (IDEMA), Itamar Ciríaco, informa que o órgão não recebeu nenhum projeto e adianta que esta construção só será possível se feita fora da área do parque, pois há de se obedecer um plano de manejo que protege a área da reserva. O diretor geral do instituto comenta que “qualquer informação sobre o assunto é mera especulação”.

Sobre os transtornos que poderão ser causados, o diretor confirma que o tráfego ficará mais lento, mas não será interditado. Ele diz que, por se tratar de um trecho pequeno, a operação deve durar 70 dias, “mas isso depende da chuva e de outros pequenos transtornos que possam surgir”.

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