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Símbolo da última geração vencedora do América, o jogador Cascata resolveu retornar a vestir a camisa do clube num instante  em que o Alvirrubro passa por um dos piores momentos de sua história centenária dentro do futebol. Sem dinheiro para grandes investimentos, na série D e vindo de uma participação não muito boa no Campeonato Estadual, a equipe inicia hoje a jornada mais importante da temporada. E o camisa dez encarna a grande esperança dos torcedores em busca de comemorar o acesso. A história entre América e Cascata sofreu um recomeço e juntos, eles tentam dar o primeiro passo rumo aos 16 jogos que podem consagrar o Alvirrubro o novo campeão brasileiro.

Cascata deixou o América brigado com a diretoria. Acertou o retorno ao clube e agora espera um título para recuperar seu prestígio
Cascata deixou o América brigado com a diretoria. Acertou o retorno ao clube e agora espera um título para recuperar seu prestígio

#SAIBAMAIS#Ciente de sua responsabilidade dentro do novo contexto, o jogador não foge de nada, mas faz questão de ressaltar que se trata apenas de uma engrenagem no grupo, onde todos terão papel fundamental na proposta de recuperação do futebol alvirrubro.

“Eu estava bem, fiz um grande campeonato mineiro, mas surgiu o convite e resolvi vir jogar no América por que sei que se trata de um grande clube. O América está deslocado na série D, esse não é o lugar dele e para falar a verdade, nem a série C é o local ideal para um clube de tradição como esse. Todos que estão aqui acreditam no projeto América e a meta do trabalho que está iniciando e retornar para série B”, ressaltou o atleta.

A responsabilidade para o camisa dez americano não é vista como um peso, ao contrário, ele acha que se pode receber algum tipo de cobrança isso é fruto do trabalho que ele realizou dentro do clube, que fez os torcedores acreditarem e o reconhecerem como um atleta que vai a campo com sede por vitórias.

“Foi uma decisão minha voltar para o América, que sempre será um grande clube independente da divisão que esteja jogando. Sabemos que desde a estreia serão jogos muito importantes, pois temos a obrigação de subir e todos que estão dentro do clube hoje sabem dessa responsabilidade. Estamos trabalhando de forma muito séria, firme, por que acreditamos no projeto, no trabalho do professor Leandro Campos e de todo o grupo”, afirmou.

A obrigação de entrar na série D com objetivo de conquistar o acesso, segundo Cascata não gera qualquer peso extra sobre o grupo, que já chegou a Natal ciente da missão e para que esse elenco estava sendo montado.

“O América é um grande clube e todos que estão aqui sabem da grandeza americana e que não é clube para estar na série D. Vamos respeitar todos os nossos adversários, mas não há como negar que iniciaremos a competição, junto com outras três equipes, sendo apontados como favoritos ao acesso. Não temos de entender isso como peso, temos de encarar a situação como o dever de todos se doarem para tentar o objetivo. Se vamos ter sucesso ou não, o futuro dirá, mas nossa obrigação é trabalhar para que o acesso ocorra”, salientou o meio-campista.

Apesar de não ter encontrado o ambiente ideal para uma disputa de tamanha importância, com o grupo sendo formado às pressas na véspera de a bola começar a rolar, Cascata não encara a situação como um empecilho insuperável e disse que o URT, clube que defendeu no Campeonato Mineiro, também iniciou o ano numa situação semelhante à da equipe natalense hoje, mas a união do grupo acabou fazendo a diferença e a URT terminou a competição na quarta colocação.

Com o foco voltado para missão que foi designada ao grupo, o jogador usa de sua experiência para esclarecer que nada pode atrapalhar o caminho rumo ao objetivo, nem o fato de atuar em campos com gramados ruins. “A dificuldade da gente vai ser se a gente olhar para as dificuldades. Aí eu acredito que poderemos enfrentar grandes dificuldades dentro da competição”, filosofou Cascata. “Temos um grupo forte, experiente, com total condição de fazer bons jogos em qualquer tipo de gramado. O América não montou o grupo com atletas habituados a jogar na série A, nesse grupo todos conhecem bem a realidade das séries C e D. Não podemos dar desculpas que não conseguimos o resultado por causa do gramado ou por causa da pressão da torcida. Ela tem de pressionar mesmo, se entender que a gente esteja jogando mal. Quem está aqui tem de saber muito bem aonde se encontra e saber da grandeza desse clube. Já fui vaiado e não me deixei abater, já fui aplaudido e não deixei o sucesso subir a minha cabeça”.

1 Assim como o título desta página, o América tenta provar que está deslocado jogando a Série D. Para isso precisa iniciar com vitória hoje contra o Murici-AL, na Arena.

2 Assim como o Alvirrubo, Cascata quer voltar a ser o número 1 no coração dos torcedores americanos e diz não temer a responsabilidade de ser o “maestro” do time.

3 No banco de reservas, mais um quer voltar ao topo. Leandro Campos já foi campeão brasileiro com o ABC e agora assume a missão comandando o América.

Obrigação é subir
O técnico Leandro Campos sabe que sua missão é conquistar o acesso, mas procura tirar a pressão da responsabilidade do ombro dos atletas.

Homem de referência
O centroavante Lucão chega para ser o finalizador das jogadas ofensivas no América. Ele será a base da equipe, que vai apostar nas subidas dos laterais.

Goleiro Fred dá confiança
Junto com o zagueiro Paulão o goleiro conseguiu manter a posição de titular, passando confiança ao setor defensivo do clube potiguar.

Eduardo Rocha nova esperança

Chegada do dirigente ao departamento de futebol agradou os torcedores, que apostam na montagem de um grande elenco visando o acesso.

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