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Wilma evita responder sobre secretariado e inspeção da ponte

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MÍDIA - Wilma de Faria concedeu entrevista coletiva ontem no auditório da GovernadoriaNa primeira entrevista coletiva que concedeu depois das eleições, a governadora Wilma de Faria evitou falar sobre a composição do secretariado no segundo governo. Também não disse nada sobre como vai conseguir maioria na Assembléia Legislativa. Nem deu sua opinião sobre as suspeitas de superfaturamento que pairam sobre a principal obra de seu governo: a ponte Forte-Redinha.

Na sua primeira entrevista coletiva após a reeleição, a governadora preferiu falar sobre a redução do número de mortes de jovens no Rio Grande do Norte. Tudo baseado numa pesquisa cujos dados mais recentes são de 2004, citada no Jornal Nacional. A governadora sequer falou mais sobre como foi sua conversa com o presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Ela explicou que não estava fazendo propaganda do seu governo, apenas seguindo orientação dada Organização dos estados Ibero-Americanos de divulgar quais iniciativas governamentais contribuíram para a redução dos índices de violência entre jovens no Estado.

A primeira pergunta a ser pulada pela governadora foi com relação ao seu novo secretariado. Questionada sobre o assunto ela disse que “por enquanto nada”. “Por enquanto eu vou discutir saúde pública, segurança pública. Vou me reunir com os secretários. Com os agentes políticos que estão ligados a todas essas áreas e vamos ver as metas preestabelecidas no nosso programa de governo. Os secretários vêm depois”.

Com relação à ponte Forte-Redinha e a auditoria pedida pelo Ministério Público Federal, a governadora adotou a mesma estratégia: “A ponte não tem partido. E a ponte vai ser construída e nós não temos nada a temer”. Perguntada novamente sobre o assunto, ela acrescentou que a ponte será concluída em breve e que a oposição será convidada para a cerimônia. “Em breve quando?”, perguntou uma repórter. “Em breve”, manteve. Na entrevista estava o secretário de Infra-estrutura, Francisco Adalberto pessoa de Carvalho, o mesmo que na edição de hoje da TN explica que o “breve” da ponte é janeiro, mas sem os acessos.

Quanto a como e se já consolidou sua maioria na Assembléia Legislativa, nova resposta tangente: “Não estamos preocupados com essa questão agora, não. Mas vamos consolidar, com certeza”. A superficialidade manteve-se mesmo quando a pergunta tinha um tom administrativo.  “Qual o maior desafio nesse seu segundo governo?” “Continuar governando bem como o povo acabou de julgar. Continuar e avançar nos programas sociais e melhorando os indicadores econômicos e sociais”, disse.

Governadora garante ampliação de programas

A governadora Wilma de Faria vai ampliar os programas sociais voltados aos jovens potiguares. Quando e como isso será feito ainda não está definido. Ontem, na coletiva convocada pela governadora para falar sobre a redução do índice de mortes de jovens no Rio Grande do Norte., ela assegurou que o programa Primeiro Emprego deve ser o número um nessa ampliação. O Primeiro Emprego, também chamado de Primeira Chance, beneficia 7.416 jovens  e conta com 4.107 empresas parceiras.

O programa é resultado de um investimento de R$ 25.827.961,48. Na entrevista – que teve como pando de fundo uma reportagem do Jornal Nacional na qual foi apontada Natal como a cidade que possui o menor índice de morte violenta entre jovens – Wilma de Faria disse que não foi só o desarmamento que contribuiu para a redução.

Segundo ela, os programas desenvolvidos pelo governo (como o Primeira Chance) também ajudaram. A pesquisa na qual Natal foi citada é o mapa da Violência 2006, compilado a partir de dados referentes a 2004 e que foi divulgado em Brasília pela organização dos Estados Íbero-Americanos). A taxa registrada em Natal (27,6) é 40 vezes menor que a média nacional. O relatório indicou que em Natal, há dois anos, o número entre jovens de 15 a 24 anos caiu 42%. Wilma de faria deixou claro que não queria avaliar os resultados, apenas registrar que contribuiu para essa redução. Na opinião dela, os programas sociais voltados para os jovens, nesse momento, têm de ser divulgados como forma de melhorar a auto-estima dos norte-rio-grandenses.

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