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Woden Madruga: 60 anos de jornalismo

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Thiago Gonzaga
Escritor

Um dos maiores nomes da crônica jornalística potiguar de todos os tempos, Woden Madruga completou, este ano, 80 anos de idade e mais de 60 anos de jornalismo. Desde 1964, ele escreve diariamente uma coluna para Tribuna do Norte, Jornal de WM, página 2, quiçá uma das mais antigas do Estado, sempre com temas como literatura, memórias, cotidiano e política. Intelectual, cronista e grande leitor, ele está bem a par do que acontece no meio cultural. O primeiro Jornal de WM foi publicado no dia 15  de março de 1964 e tinha ao seu lado colunistas de peso como Berilo Wanderley, Sanderson Negreiros e Newton Navarro.

Jornalista potiguar Woden Madruga completa 80 anos de idade

Jornalista potiguar Woden Madruga completa 80 anos de idade

Woden Madruga, nasceu em Natal, estudou Direito na antiga Faculdade de Direito de Natal, começou a escrever na Tribuna do Norte ainda muito jovem. Foi presidente da Fundação José Augusto por três vezes, onde teve uma passagem marcante, e é professor aposentado do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

O veterano cronista publicou um livro, “Na Gaveta do Tempo” (8 Editora, 2016), com a colaboração de sua filha, escritora Beatriz Madruga, e de alguns amigos próximos, como Sanderson Negreiros, Alex Nascimento, Marize Castro, Volontê dentre outros. O livro reúne textos selecionados de  sua coluna no jornal, com registro de fatos cotidianos, numa prosa ágil e leve, repassada de humor e muita ironia. Além de  conter também alguns textos para prefácios e orelhas de livros que ele fez ao longo da sua carreira.

Woden Madruga foi recentemente homenageado pelo jornalista Mário Ivo no livro “Sexo, Estômago e Memória: uma noite com Alex Nascimento e Woden Madruga”, fruto de uma conversa dos dois escritores potiguares, na casa de Alex, publicada na Revista Preá, à época editada por Mário Ivo. Revista e ampliada, essa entrevista virou livro. Woden foi homenageado também, pelo escritor e membro da Academia Norte-rio-grandense de Cordel – ALINC -, Mané Beradeiro (Francisco Martins), com o cordel, “Um Bode Chamado Woden”, uma metáfora folclórica que descreve a sua trajetória dentro do jornalismo no Estado.

Eleito, ano passado, para integrar o quadro de imortais da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, o experiente jornalista tomará posse brevemente na cadeira de número 35, que  teve como último ocupante um grande amigo dele, Ticiano Duarte.

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