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Hip Hip Hooray, Kylie Minogue!

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Alex Medeiros

A cantora australiana Kylie Minogue, tratada até hoje de “Princesa do Pop”, como foi chamada quando conquistou o mundo no auge da juventude, está completando 55 anos. Com quase 100 milhões de discos vendidos, ela deixou a moradia de Londres no ano passado e voltou sem barulhos ao útero de Melbourne, onde retomou o aconchego familiar. Há poucos meses ela disse a um jornal que o trabalho logo a levará de novo para a Europa e os EUA.

Além de acumular as atividades de cantora, compositora, atriz e apresentadora de TV, Kylie também encontrou tempo para lançar sua linha de perfume e se envolver mais nas marcas de vinhos que o mundo consome graças ao seu nome. Há três anos, ela vendeu rapidamente um milhão de garrafas de Prosecco.  Mas nem tudo foi sempre divino e maravilhoso para a bela estrela. No começo do milênio o mundo desabou na forma de um assombroso câncer.
Lembro da primavera de 2005 quando a vida da cantora entrou numa terrível intempérie e ela viu as estações psico-biológicas se alterarem, com o astral mergulhando num outono triste de saúde e profissão. Naqueles dias eu rodava estradas portuguesas, espanholas e francesas, a bordo de um Seat Alhambra. 
Quando não olhava mapas e placas, folheava jornais que apanhava no caminho. E li sobre o inferno que se abatia sobre Kylie, um câncer de mama, esse demônio que ataca mulheres e abate a mais animada das almas.
Logo ela, uma das estrelas mais brilhantes do pop internacional, uma mulher estonteante, eleita por várias vezes, entre fãs e jornalistas do mundo, a mais bela bunda do show biz. Digo isso, mas é evidente que seu talento era a voz.
Ao retornar a Natal, as notícias vieram atrás, dizendo que ela trocara os estúdios e palcos por salas frias de sessões quimioterápicas. Cancelou shows, coletivas e gravações. O câncer falava mais alto em sua canção de morte.
E foram dolorosos dias sem estação nenhuma, sem o calor do verão, sem o romantismo do inverno, sem a plástica do outono, sem as cores da primavera. Kylie Minogue vivia em nós pela via repetitiva dos discos anteriores a 2005. 
Mas é preciso ter força, ter garra, é preciso ter gana sempre, dizia em verões passados a dupla Milton Nascimento e Fernando Brant. E Kylie se levantou da dose mais forte e lenta, essas coisas de quem tem mania de ter fé na vida.
E ela voltou 2 anos depois, na beleza pós-balzaquiana de quem resgata o sex appeal de antigas primaveras em flor. Superou o inferno e marcou sua dor com um X, nome do décimo álbum que gravou para pedir passagem novamente.
O disco é um relato da sua desventura, todo gravado em estúdio, e que puxou o show da sua turnê “Showgirl Homecoming”, traduzido livremente como “a garota-show retorna ao lar”. Os fãs abriram portas e corações para recebê-la.
No rastro do álbum, ou na dianteira a rebocá-lo para as paradas, veio também um filme sobre a luta da cantora e a volta triunfal. Produzido e dirigido por seu amigo William Baker, o longa “White Diamond” (diamante branco).
Aquele disco e o filme são como serras a lapidar um belo e grande diamante que durante algum tempo perdeu o fulgor. E que voltou a lançar seu brilho com a intensidade de uma estrela infinita. Desde aqueles dias, Kylie Minogue voltou para ser curtida em todas as estações do ano e da vida. Como ainda agora, nos seus 55 anos. Longa vida a sempre princesa pop.
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