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Piscinas naturais na Praia do Forte

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Yuno Silva
Repórter

Trecho da orla urbana de Natal ainda pouco conhecido pelos turistas que visitam a capital do Rio Grande do Norte, a Praia do Forte é indicada para quem busca um banho de mar tranquilo que agrada toda a família. Protegida por arrecifes que formam piscinas naturais, sobretudo na maré baixa, a praia é pacata e se destaca pela vocação de conciliar lazer, serviço à preços moderados e prática de esportes – logo no início das manhãs, o local é ocupado por praticantes de natação, caminhadas, kitesurf e treinos funcionais; para em seguida receber o movimento dos banhistas que formam a clientela das barracas que se espalham pela pequena enseada.

Praia do Forte é ocupada por banhistas e também por praticantes de kitesurf, natação, caminhadas e treinamentos funcionais


Praia do Forte é ocupada por banhistas e também por praticantes de
kitesurf, natação, caminhadas e treinamentos funcionais

#SAIBAMAIS#Localizada no bairro de Santos Reis, zona Leste da cidade, a Praia do Forte se estende a partir da margem direito do Rio Potengi – onde se localiza a Fortaleza dos Reis Magos – até a Praia do Meio.

Considerada a ‘mais afastada das praias do centro’, o lugar conserva certo ar selvagem devido a total ausência de urbanização e equipamentos como banheiros públicos e chuveiros. Também não há luz elétrica nas barracas e a estrutura do comércio à beira mar é improvisado, dificuldades contornadas pela boa vontade dos trabalhadores.

“Como o banho de mar aqui é bem tranquilo, recebemos famílias com crianças pequenas e idosos. Como não tem banheiro nem chuveiro, temos (os comerciantes da área) que trazer água doce para quando os clientes precisam”, informou Izamar Pereira dos Santos, de 45 anos, da Barraca do Kynem – “Kynem eu, kynem você, kynem todo mundo”, brinca o barraqueiro ao explicar a origem do apelido.

As piscinas naturais é o que mais atraiu as irmãs Silvina e Júlia Riveiros. Turistas vindas do Paraguai, estão visitando Natal pela primeira vez e já planejam retornar no próximo ano. “Estamos hospedadas em Ponta Negra, mas lá tem muita onda e na maré alta não tem faixa de areia para andar na beira da praia. Gostei bastante daqui, amanhã (hoje) vamos voltar para cá”, disse a professora Silvina Riveiros. “Já estamos procurando um hotel por aqui, para da próxima vez ficarmos hospedadas mais perto dessa praia”, acrescentou a contadora Júlia Riveiros.

As irmãs paraguaias elogiaram não só o banho na Praia do Forte, como também o serviço das barracas: “O pessoal é gente boa, e o preço muito bom também”, destacou Silvina. Elas chegaram até a Praia do Forte por indicação de um taxista.

Não chegaram a sentir falta de banheiros públicos e chuveiro por terem ficado pouco tempo na praia, mas consideram importante ter os equipamentos à disposição.

Fechada para visitação devido necessidade de obras de restauração, a Fortaleza dos Reis Magos não chega a influenciar no movimento: “Mas os turistas sempre perguntam pelo Forte”, ressaltou Izamar ‘Kynem’.

Transporte fraco
O acesso à Praia do Forte é fácil, a enseada fica próxima à entrada da Ponte Newton Navarro, mas apenas para quem não depende do transporte público: não há itinerários regulares de ônibus até o local, e os pontos de parada das linhas que passam por perto não contemplam a praia à contento.

“A falta de banheiros é um ponto fraco, e algumas barracas são bem improvisadas, mas sempre que posso venho com a família: é um lugar muito tranquilo para o banho”, assegurou Magno da Silva, 31. Ele, a esposa Aline Oliveira, 27, e o filho Yan Miguel de 4 anos moram no bairro do Bom Pastor, zona Oeste de Natal, e vieram de carro. “Ônibus para cá é fraco, difícil de chegar”, avaliou Aline.
Preços
Os preços praticados pelas barracas instaladas à beira mar na Praia do Forte são atraentes:

R$ 45 – peixe inteiro frito (cioba, serra ou arabaiana) acompanhado de arroz, batata frita ou macaxeira, tomate e cebola, que serve até três pessoas. Detalhe: a Barraca do Kynem aceita cartões de crédito e débito

R$ 10 – cerveja litrão

R$ 3 – Coco verde (ou dois por R$ 5)

R$ 2,50 – picolé caseiro

R$ 6 – caldos

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